terça-feira, 1 de novembro de 2011

Morre em acidente David Wilkerson, pastor americano e autor do livro A Cruz e o Punhal




O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Seu carro perdeu o controle e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.

Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.

A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo Wilkerson confirmou a morte no Twitter.”Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.

Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.

“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro Pai:”Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”

Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller A Cruz e o Punhal .

Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.

Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, e um programa cristão para recuperação de jovens viciados.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/morre-david-wilkerson-pastor-americano-e-autor-do-livro-a-cruz-e-o-punhal/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PROVA DE FOGO: Nunca deixe o seu amor para traz...


O filme A Prova de Fogo (Fireproof) é uma belíssima história sobre fidelidade, amor e companheirismo. Mais um filme dos irmãos Kendrick, criadores do famoso filme Desafiando os Gigantes. Prova de Fogo fez um enorme sucesso nos Estados Unidos, lotando mais de 850 salas de cinema espalhadas por todo o país, foi muito bem aceito e elogiado pela crítica norte-americana e emocionou milhares de pessoas com sua mensagem.

O filme conta a história de um bombeiro, Caleb Holt (Kirk Cameron). Caleb é um profissional exemplar, porém em seu casamento as coisas não andam nada bem. Depois de aceitar um desafio proposto por seu pai (Através do livro diário O Desafio de Amar), a fim de salvar o seu casamento, Caleb faz um propósito e decide transformar o relacionamento com sua esposa. A partir daí, sua vida começar a mudar e Caleb consegue reacender a chama do amor em seu casamento. Prova de fogo traz ação e emoção para você e toda sua família. Com certeza irá fazer com que você veja a vida de uma maneira diferente.


Trailer:


domingo, 28 de agosto de 2011

O Grande Engano

 Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.

Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.

Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, jóias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.

Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.

Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.

Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).


Este buquê de flores é verdadeiro ou não? Também no cristianismo há imitações, cristãos verdadeiros e falsos cristãos.

A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta: “…tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5). A Edição Revista e Corrigida diz: “…tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “…tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.

Sendo cristão sem ser cristão

De acordo com pesquisas nos EUA, quase metade dos americanos se dizem cristãos renascidos. Mas uma análise mais aprofundada revelou que muitos confundem o novo nascimento com uma sensação positiva a respeito de Deus e de Jesus.

Um levantamento estatístico entre os cristãos praticantes nos EUA apresenta resultados desanimadores, o que também é representativo em relação à Europa:

·         20% nunca oram
25% nunca lêem a Bíblia
30% nunca vão à igreja
40% não apóiam a “obra do Senhor” por meio de ofertas
50% nunca vão à Escola Bíblica Dominical (de todas as faixas etárias)
60% nunca vão a um culto vespertino
70% nunca dão dinheiro para missões
80% nunca freqüentam uma reunião de oração
90% nunca realizam culto em família [1]
Se a situação já é assim na América marcada pela influência do puritanismo, quanto mais na superficial Europa.

O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). 
Com isso, o Senhor esclarece quatro pontos básicos: há duas coisas que não são de forma alguma suficientes para que alguém seja salvo, e outras duas são imprescindíveis para que alguém seja redimido.

Duas coisas insuficientes para a salvação

Nem a simples confissão “Senhor, Senhor” (1) nem as obras em nome de Jesus (2) são suficientes para alcançar a salvação eterna. Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, os atos de caridade são feitos em nome de Jesus sem que aqueles que os realizam pertençam a Ele ou sejam filhos de Deus. Quantos indivíduos “cristãos” realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador que no fim Jesus até mesmo condena as suas ações como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Duas coisas imprescindíveis para a salvação

Precisamos fazer a vontade de Deus (1) e precisamos ser conhecidos por Deus (2).

1. Fazer a vontade do Pai celeste não é realizar muitas boas ações, pequenas e grandes, mas ter fé em Jesus Cristo, entregar conscientemente a vida a Ele e obedecer-Lhe na prática.

O judaísmo da época de Jesus tinha “boas ações” para apresentar: muitos eram fanáticos em seguir a lei, lidavam com a Palavra de Deus, expulsavam maus espíritos e faziam milagres. Mas uma coisa eles não queriam: crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que recebemos por meio dEle. Pensavam que chegariam ao céu sem Ele, que Deus reconheceria as suas obras e lhes permitiria entrar. Porém, foi justamente nesse ponto que Jesus tratou de contrariar seus planos. Eles tinham de aprender e aceitar que a vontade de Deus era que reconhecessem sua própria falência espiritual e cressem em Jesus.

Nós enfrentamos o mesmo problema hoje. “Cristãos” nascidos em um ambiente cristão pensam que conseguirão ir para o céu por meio de obras cristãs. Ao lhes dizermos que nada disso serve, que no fim das contas as suas ações são iniqüidades inaceitáveis aos olhos de Deus e que eles continuam perdidos, a grande maioria reage de forma irritada, por pensar que não precisam de Jesus pessoalmente. Quando Jesus foi questionado: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”, Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.28-29).

2. Precisamos ser conhecidos por Deus. Haverá pessoas das quais Jesus dirá naquele dia: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lO, acreditar em Sua existência ou aceitá-lO até certo ponto. Não – é preciso que haja um encontro pessoal com Ele.

Posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”. De onde o conheço? De suas aparições na mídia. Mas será que ele me conhece? Claro que não! No entanto, se eu fosse convidado a visitá-lo, teria a oportunidade de ser conhecido por ele.

O Senhor Jesus convida cada ser humano, de forma pessoal, a entregar-se a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Quem aceita esse convite, quem se achega a Ele com todos os seus pecados, quem O aceita em seu coração e em sua vida e crê em Seu nome (Jo 1.12), esse é conhecido por Ele. Quem fez isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no céu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

“Tens nome de que vives…

…e estás morto” (Ap 3.1). Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente. O Senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente Seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16.2-3).


Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que rezam pertençam a Jesus.

Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirmam que Deus não tem um Filho.

Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jr 2.8).

Mesmo um cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.

Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32.3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são Seus filhos se tornem infiéis a Ele.

É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor… Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezaram o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.

Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10.1-12).

Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):

     Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
· No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
· Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
· Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
· Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
· Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
· Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
· Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
· Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
· Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
· O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
· Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
· Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
· Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
· Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).

Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.

A Bíblia diz a respeito das pessoas nos últimos tempos que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). Quem tende a prostituir-se espiritualmente ou a comprometer sua fé e suporta, permite e pratica essas coisas sem que sua consciência o acuse, tem motivo para crer que, apesar das aparências, não é um cristão verdadeiro. Com isso não estou me referindo à luta contra o pecado, que qualquer filho de Deus enfrenta. Não, aqui não se trata de “derrotas” na fé e na obediência, mas de lidarmos com o pecado de forma consciente e indiferente, de deliberadamente escolhermos a prática pecaminosa.

Não somos salvos por nossas próprias obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo, pela conversão a Ele. Só aqueles que O aceitam, ao Filho de Deus, em seu coração e em sua vida, com fé infantil, poderão realizar obras que testemunhem a veracidade de sua fé. Essa fé precisa estar “enraizada” na Palavra de Deus. Em Sua parábola sobre o semeador, Jesus diz que há pessoas que aceitam a Palavra de Deus com alegria, mas não criam raízes para ela e mais tarde a abandonam (Mt 13.20-21). A raiz liga a planta à terra, da qual ela vive, lhe dá firmeza, extrai alimento e o conduz à planta. A raiz é um símbolo do Espírito Santo, por meio do qual estamos enraizados em Deus. O Espírito Santo nos traz a vida em Deus, à medida que extrai alimento das Escrituras.


Qualquer planta precisa ter raízes para poder absorver água e alimentos. Assim, todo cristão também precisa estar enraizado em Jesus Cristo.

Podemos aceitar a Palavra de Deus de forma superficial, podemos simpatizar com o Senhor, podemos acompanhar os cristãos durante algum tempo, mas depois nos afastar novamente, porque nunca nascemos realmente de novo e por isso nunca tivemos “raízes”.

Jesus disse aos Seus discípulos, àqueles que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64). De acordo com Hebreus 6.4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial”, e que até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e ainda assim caíram. Por quê?

  • Porque foram iluminadas, mas elas mesmas nunca se tornaram luz. A luz pode se refletir em mim, e então estou iluminado; mas é preciso mais para que eu mesmo seja luz.
  •  Porque provaram, mas não comeram (aceitaram). Posso sentir o cheiro do pão, provar o seu sabor (assim como o enólogo, que toma um pouco de vinho na boca para testar seu aroma, mas depois o cospe fora). Mas é preciso que aconteça mais: precisamos comer o pão, ingeri-lo. Não basta “provar” Jesus, ou seja, experimentá-lO – precisamos aceitá-lO em nós (Jo 6.53-56,63; Jo 1.12).
  • Porque participaram do efeito do Espírito Santo, mas nunca O receberam pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar um culto, posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é suficiente. Não – é preciso que haja uma renovação espiritual real.
É possível que pessoas assim imitem o cristianismo durante algum tempo, acompanhem e participem de uma igreja local. Mas um dia elas “cairão” e negarão a Jesus. Então muitos se perguntam espantados: “Como isso é possível?”

Quando o Senhor Jesus falou de comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida eterna (Jo 6.53-59), muitos de Seus discípulos disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (v. 60) e se afastaram dEle (v. 66), apesar dEle ter lhe explicado de antemão o que isso significava: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (v. 63).

Tornar-se cristão apesar de ser “cristão”

Enganam-se a si mesmos os que pensam que todos são cristãos! Muitas vezes, quando questionei pessoas que davam a entender isso, a resposta era: “Meus pais são cristãos”, ou: “Minha família é cristã!” Um conhecido evangelista costumava responder a essas afirmativas: “Se alguém nasce em uma garagem, isso não significa que seja um automóvel! E quando alguém nasce em uma família cristã, ainda falta muito para que se torne cristão!” (extraído de um livro de Wilhelm Busch).

Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.32). Por um lado, o Senhor confirmou a fé de Pedro. Por outro lado, porém, Ele falou da necessidade de sua conversão futura. Pedro poderia ter retrucado: “Senhor, sou judeu, um filho de Abraão. Cumpro os mandamentos, fui circuncidado ao oitavo dia, guardo o sábado, oro três vezes ao dia, celebro a Páscoa e faço os sacrifícios. E já Te sigo há três anos…” Mesmo assim, ele ainda precisava converter-se. Da mesma forma Paulo, o grande defensor da lei, precisou se converter, assim como todos os outros apóstolos e discípulos.

Toda pessoa precisa se converter se quiser ser salva – inclusive os “cristãos”, sejam eles membros da igreja católica romana, protestantes, evangélicos ou de uma família cristã. Não são poucos os que nascem no cristianismo, da mesma forma como os judeus nascem no judaísmo. Mas, não é esse nascimento que dá a salvação, alcançada somente através de um “novo nascimento”: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Precisamos nos converter mesmo que tenhamos sido batizados quando pequenos, freqüentado aulas de catecismo ou participado de cultos. Se não nascermos de novo, continuaremos perdidos.

Mais tarde, quando o apóstolo Pedro se converteu e experimentou o novo nascimento, ele escreveu em sua primeira carta: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pe 1.3-4).

Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento (Rm 8.16) deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem não possui esse testemunho inconfundível do Espírito Santo e ainda assim pensa ser cristão, está sujeito a um grande engano. Mas hoje esses “cristãos”, e qualquer pessoa que queira ser salva, pode alcançar a certeza da salvação, se converter-se de forma muito séria a Jesus Cristo. Então, por que esperar mais?

(Norbert Lieth – http://www.chamada.com.br)

sábado, 27 de agosto de 2011

Turista de Igreja

Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo.

Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. Esses turistas são crentes que ficam “viajando” de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um “Louvorzão” aqui, um “Arrasta-pé Evangélico” ali, um “Culto Show” nesta Igreja, uma “Vigília poderosa” naquela outra, e lá vai o turista!!

Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos:
  1. Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: “Não deixemos a nossa congregação…”;
  2. Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro;
  3. Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja;
  4. Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas;
  5. Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu frequentá-la assiduamente;
  6. Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma. 
Não seja você um turista de igreja.

O poder destrutivo das impressões erradas



Nunca se tem uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão. Precisamos de forma definitiva de um equilíbrio entre crenças e comportamentos. Apreciamos ouvir a exposição dos textos terapêuticos da Bíblia, em especial quando eles nos atingem, mas continuamos descrentes quanto ao mesmo poder da palavra de Deus na vida do próximo.

Esse desequilíbrio entre o que cremos e a ausência de influência do nosso credo são indícios de novas criaturas formadas em formas aleijadas e aleijantes. As impressões partem de onde menos esperamos, desde aqueles que julgamos modelos de maturidade, até atingir aquela fatia da cristandade que é refém quase que irreversível da “síndrome do farisaísmo”, que julga o próximo com o pior que possuem dentro de si. Esta postura, que é reflexo direto de memórias traumáticas, que constrói um círculo vicioso em que quem foi vítima, faz reféns do mesmo mal, o hábito cancerígeno das relações humanas: o prejulgamento.

Mas, se nos serve de consolo, a Bíblia, em sua particularidade singular dentre as demais literaturas religiosas, não costuma esconder as falhas grosseiras das suas personagens, antes descreve as mazelas emocionais e espirituais das vítimas das impressões erradas. Em especial, Davi, filho de Jessé, o belemita. Quando da sua escolha sofreu prejulgamento no contexto familiar e palaciano, sendo alvejado desde a primeira aparição em um momento crítico da sua nação. I Sm registra cinco impressões erradas construídas quando da sua atitude altruísta de resgatar a honra manchada de Israel. Vamos às cinco impressões:

  1. Seu pai o descreve como menor, usando uma palavra que não descreve estatura física, mas nível de aceitação familiar; havia um ambiente saturado de preconceito contra Davi.
  2. Samuel o enxergou como alguém que preenchia as características para o cargo de rei. A língua hebraica usa duas palavras para “não”: uma expressa brandura, outra expressa ira. Quando Deus diz “não” para Samuel, Ele está irado pela visão errada de Samuel em relação a Davi.
  3. Eliabe o enxerga como um oportunista por causa da sua curiosidade em relação aos rumos que a batalha estava tomando, e o despreza, definindo a competência questionável de Davi até no cuidar de poucas ovelhas.
  4. Saul viu em Davi uma solução barata para um problema caro: o resgate da sua reputação como rei diante da soldadesca.
  5. Golias via em Davi apenas mais um troféu para sua coleção que lhe dera o popular título de campeão dos filisteus; estas muitas conquistas construíram em Golias um vocabulário humilhante e depreciativo, que foi usado para tentar desestruturar psicologicamente Davi.

As impressões erradas já fizeram e continuam fazendo muitas vítimas; a cura para este mal é o equilíbrio nas nossas avaliações e relacionamentos marcados por confiança nas pessoas.

PEDIDO DE AJUDA!!!


Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua angústia.
Vós me deixastes a mim, e servistes a outros deuses
(Jeremias 2:28; Juízes 10:13).

Quando acontecem catástrofes naturais, é comum sair nos meios de comunicação notícias sobre pessoas que até então viviam sem Deus, mas que, frente à iminência da morte, clamam a Ele por socorro. Tais indivíduos agem como se a única função do Todo-poderoso fosse protegê-las durante um desastre e ajudá-las em caso de emergência. É comum também se ouvirem clamores indignados: “Por que um Deus de amor permite tal tragédia com inocentes?”

Deus utiliza as circunstâncias adversas para nos mostrar quão desamparados estamos sem Ele. A mesma pergunta de Jeremias na antiguidade, Deus poderia fazer a eles: “Por que vocês me chamam agora? Por que não procuram ajuda dos seus deuses: o dinheiro, o ego, as próprias opiniões…? Peçam socorro a eles aos quais vocês servem fiel e diariamente!”

Mas Deus não age assim. Com os versículos acima, só quer que despertemos para o absurdo e paradoxal que é viver sem Deus, e, quando em perigo, pedir ajuda a esse mesmo Deus que se rejeita no cotidiano! E ainda mais, pedir sem uma convicção sincera de fé nEle.

Deus continua sendo o mesmo. Ele disse: “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio?… Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18:23). Essa vida a que Deus Se refere não é apenas um livramento das catástrofes ou acidentes. É a própria vida dEle que o Senhor deposita dentro de nós. Quem a possui não teme a morte, quer ela chegue cedo ou tarde.

Fonte: Site Encontre a Paz

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O QUE É JANELA 10/40

Alcançando o centro do Mundo É no centro do nosso mundo que vive um expressivo número de povos não alcançados, num espaço comparado a uma janela retangular, identificado como "JANELA 10/40". Antes era conhecido como: "Cinturão de Resistência". Essa janela se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia, sendo 10 a 40 graus ao norte do Equador.

Essa região específica, começa a ser conhecida como: "JANELA 10/40". É um ajuntamento do mundo muçulmano, hindu e budista, onde vivem bilhões de almas empobrecidas no seu espírito.

Ao nos aproximarmos do final deste milênio, é imperativo que nossos recursos estejam focalizados sobre os povos que habitam a "JANELA 10/40". Se nós estamos seriamente comprometidos em prover uma oportunidade efetiva para que cada pessoa tenha uma experiência com a verdade do Salvador Jesus Cristo, não podemos ignorar as constrangedoras realidades desta região. A "JANELA 10/40" nos confronta com importantes considerações:
1. O significado histórico e bíblico.

2. Os países menos evangelizados.
3. O domínio de 3 blocos religiosos.
4. A predominância da pobreza.
5. O grupos etno-lingüísticos não alcançados.
6. As cidades (megalópolis) menos evangelizadas.
7. As fortalezas de Satanás estão concentradas na "JANELA 10/40".


I) O significado histórico e bíblico

A primeira e fundamental razão porque os cristãos devem focalizar a "JANELA 10/40" é por causa do significado bíblico e histórico dessa área. Realmente, a Bíblia começa com a explicação que Adão e Eva foram colocados por Deus no "coração" do que agora é a "JANELA 10/40".

O plano de Deus expresso em Gênesis 1.26, é que os seres humanos teriam domínio sobre a terra e deveriam preenchê-la. E quando Adão e Eva pecaram perante Deus perderam seu domínio sobre a terra. O comportamento pecaminoso do homem cresceu muito diante de Deus e Ele interveio e julgou a terra com catástrofe do dilúvio.

Depois os homens inutilmente vieram a estabelecer seu novo intento para dominar, construindo a Torre de Babel. Essa obra ocorreu no "coração da "JANELA 10/40", e foi feita como uma provocação contra Deus. Novamente, Deus estendeu Sua mão como julgamento. O resultado foi a introdução de diferentes línguas, feitas como uma divisão de povos da terra, e assim a formação de nações. Na "JANELA 10/40" nós podemos ver claramente a verdade expressa no livro de Graham Scroggie: "O Drama da Redenção do Mundo" (The Drama of World Redemption), que diz: "Há um mundo que está voltado contra Deus; Ele vendo isso escolheu um Homem para alcançar o mundo".

Podemos observar que mais uma vez a história antiga faz menção do mesmo território que é marcado pela "JANELA 10/40", vindo do berço da civilização da Mesopotâmia, cruzando a parte fértil do Egito. Os impérios se levantaram e caíram, isso pelo fato do povo de Israel ter vacilado em sua relação de obediência ao governo de Deus. Foi por isso que Cristo nasceu, viveu uma vida perfeita, morreu sacrificialmente na cruz e se ergueu triunfalmente sobre a morte. A Igreja primitiva anunciou isto; mas foi somente após as viagens missionárias de Paulo, que a proclamação ocorreu mais além da "JANELA 10/40". Sem dúvida, é uma área de significação bíblica e histórica.

II) Os países menos evangelizados.

A segunda razão porque devemos focalizar a "JANELA 10/40", é porque ali vive o maior número de países não-alcançados. Esses "não-evangelizados" são países que têm o mínimo conhecimento do Evangelho e também não tem tido oportunidade para conhecê-lo. Isto consiste somente em 1/3 da área total da terra, mas, perto de 2/3 da população do mundo, reside ali na "JANELA 10/40". Com um total aproximado de 3 bilhões de pessoas, a "JANELA 10/40" inclui 62 países, estados soberanos e não soberanos.

Esses países com a maioria de suas terras, se encontram dentro das fronteiras da "JANELA 10/40". Dos 50 países menos evangelizados do mundo, 37 estão dentro da "JANELA 10/40". Estes 37 países compreendem 97 % do total da população dos 50 países menos evangelizados.

Tudo isso nos leva, sem dúvida, a ver que a "JANELA 10/40" é um lugar que centraliza os menos evangelizados. Se tomamos com seriedade o chamado de pregar o Evangelho a toda criatura e fazermos discípulos de todos os povos, e sermos testemunhas de Jesus até o último da terra, precisamos reconhecer a prioridade de concentrarmos nossos esforços na "JANELA 10/40". Em nenhum lugar é tão "gritante" a necessidade da verdadeira salvação, que está somente em Jesus Cristo.

64 paises menos evangelizados e a janela 10 /40

94 % das pessoas menos evangelizadas vivem aqui!!!



DENTRO DA JANELA
PAISES MENOS EVANGELIZADOS
61 paises
64 paises
População Total: 3,4 bilhões
População Total: 3,2 bilhões
59 % da população do mundo
55 % da população do mundo
21 % do missionários
14 % do missionários
70% dos mulçulmanos; 99% do hindus; 93% dos Eudista
65 % dos mulçulmanos; 96% do hindus; 63% dos Eudista
75% dos não- religiosos
75% dos não-religiosos

III) O domínio de 3 blocos religiosos.

A terceira razão por que focalizamos a "JANELA 10/40", é a presença das três religiões de grande domínio no mundo. A maioria dos adeptos do Islamismo, Hinduísmo e Budismo, vive na "JANELA 10/40".


IV) A predominância da pobreza.

A quarta razão para o enfoque da "JANELA 10/40" consiste, também, na enorme quantidade de pobres que ali vivem. São os "pobres dos pobres", oito de cada dez, com orçamento inferior a 500 dólares por ano, por pessoa. Ainda que 2,4 bilhões de pessoas nestas condições vivam na "JANELA 10/40", somente 8 % dos missionários trabalham entre eles. Bryant Myers, em seu artigo diz: "Onde estão os perdidos e os pobres?" Responde: "os pobres são os perdidos e os perdidos os pobres".

Ele chegou a esta conclusão após demonstrar que a maioria dos não-alcançados vive nos países mais pobres do mundo. Quando os cristãos de 170 países se encontraram em Lausanne II (Manila-1989), houve um grande interesse pelos materialmente pobres.

Na segunda sessão de Manila, o interesse foi lembrado com a seguinte declaração: "Nós temos sido novamente confrontados com a ênfase de Lucas, que o Evangelho é as boas novas para o pobre (Lc 4.18; 6.20; 7.22) e temos que perguntar a nós mesmos se isto não significa que a maioria da população do mundo não está destituída, sofrendo, e oprimida. Nós temos sido lembrados que na lei, nos profetas, nos livros de sabedoria e nos ensinamentos e ministério de Jesus, Deus sempre interessou-se pelos pobres materialmente e nós, como conseqüência devemos defendê-los e cuidar deles". Cristão comprometidos não podem ignorar a realidade de que há um paralelo marcante entre os países pobres do mundo e os não evangelizados.


V) O grupos etno-lingüísticos não alcançados. 

A quinta razão pela qual devemos fixar a nossa atenção na "JANELA 10/40" é porque nela se encontra o maior grupo "espiritualmente quebrado" de megapovos etnolingüísticos (mais de 1 milhão). De fato, mais de 90% dos indivíduos desses grupos populacionais vivem na "JANELA 10/40".


VI) As cidades (megalópolis) menos evangelizadas.

A sexta razão pela qual devemos focalizar a "JANELA 10/40" é porque nela estão as maiores megalópoles não alcançadas do mundo. E isto que dizer que em cada uma delas há uma população de mais de 1 milhão de pessoas. Em uma lista das primeiras 50 maiores cidades do mundo, todas estão na "JANELA 10/40"! De fato, só estes dados nos levam a ver as prioridades de investir recursos para levar o amor e a verdade de Cristo a essas cidades gigantes.

VII) As fortalezas de Satanás estão concentradas na "JANELA 10/40".

A sétima razão para focalizarmos a "JANELA 10/40" é que nela se inclui as fortalezas de Satanás. Bilhões de pessoas que vivem na "JANELA 10/40", não só estão debaixo de enfermidades, pobreza, calamidades, mas também têm sido impossibilitadas de conhecer o poder transformador do Evangelho. Elas são um exemplo claro do que lemos em 2 Co 4.4: "O Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus".

Nós não estamos vendo esta situação de uma maneira fatalista, temos fé que isso pode ser revertido. Mais para frente, neste mesmo texto, o apóstolo Paulo declara: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas anulando sofismas"( 2 Co 10.4). Ainda que Satanás estabeleça um território de fortaleza na "JANELA 10/40", nós não podemos conceder nem uma parcela da terra e nenhuma pessoa.

O Evangelho deve avançar! Olhando as páginas da história, nós descobrimos uma difícil batalha espiritual, escrita pelo profeta Daniel. Daniel, um fervoroso homem de oração, foi altamente estimado por Deus e pelo povo de sua geração. Numa ocasião, enquanto esperava em oração na presença de Deus, Daniel jejuou por três semanas. Finalmente, um anjo do Senhor veio a ele em resposta à sua oração (Dn 10.12) e explicou as coisas que ocorreram enquanto estava a caminho dizendo que foi detido 21 dias por um demônio denominado "Rei da Pérsia" (Dn 10.13). Isso ocorreu até que o anjo Miguel veio para ajudá-lo na luta que enfrentava, conseguindo continuar seu objetivo indoaté Daniel.

Essa fascinante passagem bíblica nos leva a entender a realidade da batalha territorial nas regiões celestiais. O anjo que visitou Daniel depois de deixar a mensagem, disse-lhe que deveria voltar para a batalha com o reinado da Pérsia. Aparentemente essa batalha continua. A antiga Pérsia é conhecida atualmente como Irã, e continua a ser uma fortaleza segura por Satanás. O Irã está situado no centro da "JANELA 10/40". George Otis Jr. concluiu que duas poderosas forças demoníacas, com grande significado bíblico, aparecem no epicentro do mundo não alcançado: o Príncipe da Pérsia (Irã) e o espírito da Babilônia (Iraque), ambas deverão ser penetradas pelo Evangelho, para que se possa completar a Grande Comissão.

Otis, observa que isso ocorrerá na região do Jardim do Éden, onde o comando de "dominar a terra" veio originalmente. Isso é evidente, as forças de Satanás têm grande poder e irão resistir a todo intento de triunfarmos. Se nós estamos em luta no território de Satanás, nós devemos nos revestir da armadura de Deus e lutar com as armas próprias da batalha espiritual descrita em Efésios 6. Depender de outras coisas, é total insensatez.

Hoje quando o terceiro Milênio se aproxima, devemos concentrar nossos esforços na "JANELA 10/40". É claro que isso nos faz rever prioridades. Devemos encontrar a melhor maneira de inovar os caminhos para alcançar com o amor e a verdade de Jesus Cristo os bilhões de pessoas que vivem na "JANELA 10/40". Devemos mobilizar um enorme grupo de oração para focalizar a "JANELA 10/40" com suas súplicas intercessoras. Contudo, isso deve ser claramente entendido que a concentração na "JANELA 10/40" não deve cessar o trabalho do Senhor ao redor do mundo.

Os missionários devem esforçar-se na evangelização, treinamento, ajuda e implantação de Igrejas, cruzando culturas, sem nada que os impeça. Que Deus nos encha de intrepidez, sabedoria e energia para assumirmos a nossa parte nesse grande desafio.

sábado, 23 de julho de 2011

Hillsong United - All For Love

PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO


Certo garimpeiro passou vários anos cavando em seu garimpo e não conseguiu encontrar ouro. Desanimado, vendeu o garimpo para uma empresa. Poucos dias depois a empresa descobriu ouro. Era só questão de cavar mais um pouco. Faltou perseverança.
A perseverança é o fator mais importante para o sucesso de alguém. Claro que talento, oportunidades, incentivo de familiares e amigos contribuem, mas nada disso produz o efeito desejado se não houver perseverança.
O mesmo pode ser dito na vida com Deus, especialmente nas orações. Deus valoriza e deseja nossa perseverança nas orações. No Novo Testamento há quatro grupos de palavras para perseverança. Eram termos militares que serviam como metáforas para as batalhas da vida. Indicavam aquela virtude de ficar firme diante das dificuldades da vida. Um destes grupos é composto de três termos, dois verbos e um substantivo. O verbo original vem da palavra “força” e significa “ficar forte”, “suportar com força, firmeza e coragem uma situação”. O verbo derivado acrescenta uma preposição que indica um elemento de tempo, dando a idéia de “persistir com força”, “perseverar em ser firme e forte”. O substantivo aponta para a qualidade da perseverança. (Na língua grega do NT estes termos são Kartereo; proskartereo, proskarterhesis).
Quando aplicados a coisas estes termos falavam da ocupação pronta, diligente, forte, firme e disciplinada com algo. Quando usados para pessoas significavam a atenção constante, ou a fidelidade perseverante de alguém para outra pessoa (At 8.13; 10.7). Estes termos aparecem doze vezes no NT, sendo que sete vezes fala diretamente da consagração ou perseverança na oração. Somos exortados a perseverar, a ocupar-se de forma diligente, forte, firme à oração.
Os primeiros discípulos reconheceram o valor de se apegar com firmeza e persistência à oração. Em Atos 1.14 lemos que eles esperavam a descida do Espírito Santo perseverando na oração. O Senhor Jesus já havia dito que enviaria o Espírito Santo, mas mesmo assim era necessário esperar este cumprimento com oração perseverante. A perseverança na oração é necessária para esperamos o cumprimento das promessas de Deus. É a oração que nos ajuda a permanecer firmes e fortes enquanto aguardamos.
A perseverança na oração se tornou uma característica da Igreja. Quando nos é descrito como era a vida daquela igreja nos é dito que ela perseverava na oração (Atos 2.42). Foi desta perseverança que a Igreja tirou forças para resistir aos obstáculos e continuar crescendo.
Os apóstolos não estavam dispostos a deixar de lado esta perseverança. Eles afirmam enfaticamente que a igreja deveria escolher pessoas para ajuda-los nas outras tarefas, porque eles se devotariam à oração e ao serviço da Palavra (Atos 6.4). Somos tentados a nos devotarmos ao que é urgente e público, àquilo que é visto e cobrado pelas pessoas. Muitas deves deixamos de orar para atender às pressões e pedidos urgentes. Mas Deus nos chama para priorizarmos a oração. Não podemos nos deixar levar pelas pressões e esquecermos de orar.
Por três vezes o apóstolo Paulo nos exorta a perseverarmos na oração (Romanos 12.12; Efésios 6.18 e Colossences 4.2). Isto nos mostra o quanto esta perseverança é importante.
Esta perseverança só pode ser alimentada pela fé que vê o invisível, que não se deixa esmorecer pelas ameaças visíveis. Tal qual a fé que fez Moisés perseverar firme diante da ira do Faraó, porque ele estava contemplando a promessa de Deus (Hebreus 11.27). Certo estudioso disse que a Oração não é apenas um exercício piedoso. É uma obra séria. É arte da batalha, da nossa guerra espiritual. Numa guerra precisamos de perseverança para vencer. Assim na oração. Deus valoriza e deseja nossa perseverança nas orações.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O homenzinho da rua George


Alguma vez você já se perguntou o que resulta da distribuição de folhetos? O relato abaixo, do pastor Dave Smethurst, de Londres, responde essa pergunta:

“É uma história extraordinária a que eu vou contar. Tudo começou há alguns anos em uma Igreja Batista que se reúne no Palácio de Cristal ao Sul de Londres. Estávamos chegando ao final do culto dominical quando um homem se levantou em uma das últimas fileiras de bancos, ergueu sua mão e perguntou: “Pastor, desculpe-me, mas será que eu poderia dar um rápido testemunho?” Olhei para meu relógio e concordei, dizendo: “Você tem três minutos!” O homem logo começou com sua história:

“Mudei-me para cá há pouco tempo. Eu vivia em Sydney, na Austrália. Há alguns meses estive lá visitando alguns parentes e fui passear na rua George. Ela se estende do bairro comercial de Sydney até a área residencial chamada Rock. Um homem baixinho, de aparência um pouco estranha, de cabelos brancos, saiu da entrada de uma loja, entregou-me um folheto e perguntou: ‘Desculpe, mas o senhor é salvo? Se morrer hoje à noite, o senhor irá para o céu?’ – Fiquei perplexo com essas palavras, pois jamais alguém havia me perguntado uma coisa dessas. Agradeci polidamente pelo folheto, mas na viagem de volta para Londres eu me sentia bastante confuso com o episódio. Entrei em contato com um amigo que, graças a Deus, é cristão, e ele me conduziu a Cristo”.

Todos aplaudiram suas palavras e deram-lhe as boas-vindas, pois os batistas gostam de testemunhos desse tipo.

Uma semana depois, voei para Adelaide, no Sul da Austrália. Durante meus três dias de palestras em uma igreja batista local, uma mulher veio se aconselhar comigo. A primeira coisa que fiz foi perguntar sobre sua posição em relação a Jesus Cristo. Ela respondeu:
A rua George, em Sydney.
“Morei em Sydney por algum tempo, e há alguns meses voltei lá para visitar amigos. Estava na rua George fazendo compras quando um homenzinho de aparência curiosa, de cabelos brancos, saiu da entrada de uma loja e veio em minha direção, ofereceu-me um folheto e disse: ‘Desculpe, mas a senhora já é salva? Se morrer hoje, vai para o céu?’ – Essas palavras me deixaram inquieta. De volta a Adelaide, procurei por um pastor de uma igreja batista que ficava perto de minha casa. Depois de conversarmos, ele me conduziu a Cristo. Assim, posso lhe dizer que agora sou crente”.

Eu estava ficando muito admirado. Duas vezes, no prazo de apenas duas semanas, e em lugares tão distantes, eu ouvira o mesmo testemunho. Viajei para mais uma série de palestras na Mount Pleasant Church em Perth, no Oeste da Austrália. Quando concluí meu trabalho na cidade, um ancião da igreja me convidou para almoçar. Aproveitando a oportunidade, perguntei como ele tinha se tornado cristão. Ele explicou:

“Aos quinze anos vim a esta igreja, mas não tinha um relacionamento real com Jesus. Eu simplesmente participava das atividades, como todo mundo. Devido à minha capacidade para negócios e meu sucesso financeiro, minha influência na igreja foi aumentando. Há três anos fiz uma viagem de negócios a Sydney. Um homem pequeno, de aparência estranha, saiu da entrada de uma loja e me entregou um panfleto religioso – propaganda barata – e me fez a pergunta: ‘Desculpe, mas o senhor é salvo? Se morrer hoje, o senhor vai para o céu?’ – Tentei explicar-lhe que eu era ancião de uma igreja batista, mas ele nem quis me ouvir. Durante todo o caminho de volta para casa, de Sydney a Perth, eu fervia de raiva. Esperando contar com a simpatia do meu pastor, contei-lhe a estranha história. Mas ele não concordou comigo de forma alguma. Há anos ele vinha me incomodando e dizendo que eu não tinha um relacionamento pessoal com Jesus, e tinha razão. Foi assim que, há três anos, meu pastor me conduziu a Cristo”.

Voei de volta para Londres e logo depois falei na Assembléia Keswick no Lake-District. Lá relatei esses três testemunhos singulares. No final da série de conferências, quatro pastores idosos vieram à frente e contaram que eles também foram salvos, há 25-30 anos atrás, pela mesma pergunta e por um folheto entregue na rua George em Sydney, na Austrália.

Na semana seguinte viajei para uma igreja semelhante à de Keswick e falei a missionários no Caribe.Também lá contei os mesmos testemunhos. No final da minha palestra, três missionários vieram à frente e explicaram que há 15-25 anos atrás eles igualmente haviam sido salvos pela pergunta e pelo folheto do homenzinho da rua George na distante Austrália.

Minha próxima série de palestras me conduziu a Atlanta, na Geórgia (EUA). Fui até lá para falar num encontro de capelães da Marinha. Por três dias fiz palestras a mais de mil capelães de navios. No final, o capelão-mor me convidou para uma refeição. Aproveitando a oportunidade, perguntei como ele havia se tornado cristão.

“Foi um milagre. Eu era marinheiro em um navio de guerra no Pacífico Sul e vivia uma vida desprezível. Fazíamos manobras de treinamento naquela região e renovávamos nossos estoques de suprimentos no porto de Sydney. Ficamos totalmente largados. Em certa ocasião eu estava completamente embriagado e peguei o ônibus errado. Desci na rua George. Ao saltar do ônibus pensei que estava vendo um fantasma quando um homem apareceu na minha frente com um folheto na mão e perguntando: ‘Marinheiro, você está salvo? Se morrer hoje à noite, você vai para o céu?’ – O temor de Deus tomou conta de mim imediatamente. Fiquei sóbrio de repente, corri de volta para o navio e fui procurar o capelão. Ele me levou a Cristo. Com sua orientação, logo comecei a me preparar para o ministério. Hoje tenho a responsabilidade sobre mais de mil capelães da Marinha, que procuram ganhar almas para Cristo”.
“Desculpe, mas você é salvo? Se morrer hoje, vai para o céu?” 
Seis meses depois, viajei a uma conferência reunindo mais de cinco mil missionários no Nordeste da Índia. No final, o diretor da missão me levou para comer uma refeição simples em sua humilde e pequena casa. Também perguntei a ele como tinha deixado de ser hindu para tornar-se cristão.

“Cresci numa posição muito privilegiada. Viajei pelo mundo como representante diplomático da Índia. Sou muito feliz pelo perdão dos meus pecados, lavados pelo sangue de Cristo. Ficaria muito envergonhado se descobrissem tudo o que aprontei naquela época. Por um tempo, o serviço diplomático me conduziu a Sydney. Lá fiz algumas compras e estava levando pacotes com brinquedos e roupas para meus filhos. Eu descia a rua George quando um senhor bem-educado, grisalho e baixinho chegou perto de mim, entregou-me um folheto e me fez uma pergunta muito pessoal: ‘Desculpe-me, mas o senhor é salvo? Se morrer hoje, vai para o céu?’ – Agradeci na hora, mas fiquei remoendo esse assunto dentro de mim. De volta a minha cidade, fui procurar um sacerdote hindu. Ele não conseguiu me ajudar mas me aconselhou a satisfazer minha curiosidade junto a um missionário na Missão que ficava no fim da rua. Foi um bom conselho, pois nesse dia o missionário me conduziu a Cristo. Larguei o hinduísmo imediatamente e comecei a me preparar para o trabalho missionário. Saí do serviço diplomático e hoje, pela graça de Deus, tenho responsabilidade sobre todos esses missionários, que juntos já conduziram mais de 100.000 pessoas a Cristo”.

Oito meses depois, fui pregar em Sydney. Perguntei ao pastor batista que me convidara se ele conhecia um homem pequeno, de cabelos brancos, que costumava distribuir folhetos na rua George. Ele confirmou: “Sim, eu o conheço, seu nome é Mr. Genor, mas não creio que ele ainda faça esse trabalho, pois já está bem velho e fraco”. Dois dias depois fomos procurar por ele em sua pequena moradia. Batemos na porta, e um homenzinho pequeno, frágil e muito idoso nos saudou. Mr. Genor pediu que entrássemos e preparou um chá para nós. Ele estava tão debilitado e suas mãos tremiam tanto que continuamente derramava chá no pires. Contei-lhe todos os testemunhos que ouvira a seu respeito nos últimos três anos. As lágrimas começaram a rolar pela sua face, e então ele nos relatou sua história:

“Eu era marinheiro em um navio de guerra australiano. Vivia uma vida condenável. Durante uma crise entrei em colapso. Um dos meus colegas marinheiros, que eu havia incomodado muito, não me deixou sozinho nessa hora e ajudou a me levantar. Conduziu-me a Cristo, e minha vida mudou radicalmente de um dia para outro. Fiquei tão grato a Deus que prometi dar um testemunho simples de Jesus a pelo menos dez pessoas por dia. Quando Deus restaurou minhas forças, comecei a colocar meu plano em prática. Muitas vezes ficava doente e não conseguia cumprir minha promessa, mas assim que eu melhorava recuperava o tempo perdido. Depois que me aposentei, escolhi para meu propósito um lugar na rua George, onde centenas de pessoas cruzavam meu caminho diariamente. Algumas vezes as pessoas rejeitavam minha oferta, mas também havia as que recebiam meus folhetos com educação. Há quarenta anos faço isso, mas até o dia de hoje não tinha ouvido falar de ninguém que tivesse se voltado para Jesus através do meu trabalho”.

Aqui vemos o que é verdadeira dedicação: demonstrar amor e gratidão a Jesus por quarenta anos sem saber de qualquer resultado positivo. Esse homem simples, pequeno e sem dons especiais deu testemunho de sua fé para mais de 150.000 pessoas. Penso que os frutos do trabalho de Mr. Genor que Deus mostrou ao pastor londrino sejam apenas uma fração da ponta do iceberg.
O céu conhece Mr. Genor, e podemos imaginar vividamente a maravilhosa recepção que ele teve quando entrou por suas portas.
Só Deus sabe quantas pessoas mais foram ganhas para Cristo através desses folhetos e das palavras desse homem. Mr. Genor, que realizou um enorme trabalho nos campos missionários, faleceu duas semanas depois de nossa visita. Você pode imaginar o galardão que o esperava no céu? Duvido que sua foto tenha aparecido alguma vez em alguma revista cristã. Também duvido que alguém tenha visto uma reportagem ilustrada a seu respeito. Ninguém, a não ser um pequeno grupo de batistas de Sydney, conheciaMr. Genor, mas eu asseguro que no céu seu nome é muito conhecido. O céu conhece Mr. Genor, e podemos imaginar vividamente a maravilhosa recepção que ele teve quando entrou por suas portas. (extraído de Worldmissions – redação final: Werner Gitt)


Vale a Pena!

“Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).

Existem muitas organizações que trabalham com literatura cristã. Inúmeros irmãos fazem uso de folhetos, livros, fitas e revistas para divulgar o Evangelho, mas geralmente não vêem o resultado de suas atividades missionárias. Isso pode causar desânimo, e certamente muitos distribuidores de folhetos já se perguntaram: “Será que vale a pena?”

Com freqüência ficamos sabendo de pessoas que se converteram através de um folheto ou de um livro, ou que foram fortalecidas na fé por meio da literatura. Mesmo que jamais saibamos dos resultados de nossa semeadura, eles são prometidos pelo Senhor (veja Is 55.11). Além disso, um obreiro na “seara do Senhor” não é avaliado pelo número de pessoas que se convertem pelo seu trabalho mas por sua fidelidade no trabalho cristão. Também devemos ter sempre em mente que nós não convertemos ninguém. Só Deus é que pode tocar os corações, despertar as consciências e, pelo Espírito Santo, conduzir uma pessoa à fé em Jesus Cristo. O exemplo citado mostra que Ele faz isso em nossos dias e que pode agir através de muito ou de pouco. Que este testemunho anime os distribuidores de folhetos a continuarem semeando com perseverança a boa semente, que certamente dará frutos a seu tempo.
Fonte: site A Paz
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...